A Comissão Gestora do Açude Macacos definiu, nesta quinta-feira (14), junto à Cogerh, por meio da Gerência Regional das Bacias Metropolitanas, a operação de alocação das águas do reservatório até janeiro de 2026. O encontro ocorreu no município de Ibaretama.

O Analista em Gestão de Recursos Hídricos, André Rufino, apresentou o acumulado da quadra chuvosa de 2025 e a situação hídrica das Bacias Metropolitanas, atualmente com 73,30% de seu volume total.

André também informou que o Açude Macacos registra um volume de 10,71 milhões de m³, equivalente a 81,20% de sua capacidade.

Açude Macacos. Foto: GR Metropolitanas/Cogerh

Foram apresentados à plenária três cenários de liberação. Em todos, o açude continuaria em uma situação confortável, chegando ao final da operação (janeiro de 2026) com percentual superior a 50% de sua capacidade:

  • Cenário 01 – vazão média de 20 l/s, somente para abastecimento humano da sede de Ibaretama, pela Cagece, e das comunidades Lagoinha, Lajedo, Piranji, Oiticica, Nova Vida, Pedra e Cal, Triunfo, pelo Sisar;
  • Cenário 02 – vazão média de 30 l/s, sendo 20 l/s para abastecimento humano e, em caso de necessidade, 10 l/s para perenização do Riacho do Macacos até a localidade Várzea da Onça;
  • Cenário 03 – vazão média de 35 l/s, sendo 20 l/s para abastecimento humano e, em caso de necessidade, 15 l/s para perenização do Riacho do Macacos até a localidade Várzea da Onça;

A Comissão aprovou o cenário 3, correspondente a vazão média de 35 l/s. De acordo com a simulação, ao final da operação, em 31 de janeiro de 2026, o açude chegará com um volume percentual de 56,66%.

Na ocasião, também foram entregues os certificados de posse e capacitação dos novos membros, eleitos em julho de 2024.

A reunião contou com a presença de 17 participantes, sendo 13 membros da Comissão Gestora do Açude Macacos.

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