A Comissão Gestora do Açude Germinal definiu, nesta sexta-feira (25), junto à Cogerh, por meio da Gerência Regional das Bacias Metropolitanas, a operação de alocação das águas do reservatório até janeiro de 2026. O encontro ocorreu no Balneário Lagoa Bar, localizado em Palmácia.

O Coordenador do Núcleo de Operações da regional, Johny Santos, apresentou o acumulado da quadra chuvosa de 2025 e a situação hídrica das Bacias Metropolitanas, atualmente com 75,31% de seu volume total.

Johny também informou que o reservatório registra 2.11 milhões de m³, equivalente a 100% de sua capacidade.

Açude Germinal. Foto: GR Metropolitanas/Cogerh

Foram apresentados à plenária 3 cenários de liberação: 

  • Cenário 01 – vazão média de 15 l/s, somente para abastecimento humano;
  • Cenário 02 – vazão média de 30 l/s, sendo 15 l/s para abastecimento humano e 15 l/s para perenização do leito do Rio Pacoti;
  • Cenário 03 – vazão média de 45 l/s, sendo 15 l/s para abastecimento humano e 30 l/s para perenização do leito do Rio Pacoti.

A Comissão aprovou a vazão média de 45 l/s. De acordo com a simulação, ao final da operação, em 31 de janeiro de 2026, o açude chegará com um volume percentual de 57,2%.

Ricardo Cândido, colaborador da Cagece, ministrou uma palestra sobre o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) de Palmácia. Ele explicou o conceito do sistema, a quantidade de usuários atendidos, os métodos de captação, além das interferências e do controle da qualidade da água bruta. Também detalhou o funcionamento da Estação de Tratamento de Água (ETA) e os processos de controle da água tratada.

Na ocasião, também foram entregues os certificados de posse e capacitação dos novos membros, eleitos em junho de 2024.

A reunião contou com a presença de 24 participantes, sendo 13 membros da Comissão Gestora do Açude Germinal.

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