A Comissão Gestora do Açude Itapebussu definiu, nesta sexta-feira (1), junto à Cogerh, por meio da Gerência Regional das Bacias Metropolitanas, a operação de alocação das águas do reservatório até janeiro de 2026. O encontro ocorreu no Shopping Pátio Tropical, em Maranguape.
O Coordenador de Operações da regional, Johny Santos, apresentou o acumulado da quadra chuvosa de 2025 e a situação hídrica das Bacias Metropolitanas, atualmente com 74,46% de seu volume total.
Johny também informou que o Açude Itapebussu registra 6,93 milhões de m³, equivalente a 97,85% de sua capacidade.
Foram apresentados à plenária dois cenários de liberação. Em ambos, o açude continuaria em uma situação relativamente confortável, chegando ao final da operação (janeiro de 2026) com percentual superior a 45% de sua capacidade:
- Cenário 01 – vazão média de 20 l/s, somente para abastecimento humano do distrito de Itapebussu através da Cagece;
- Cenário 02 – vazão média de 100 l/s, sendo 20 l/s para abastecimento humano e 80 l/s para perenização do leito do Rio São Gonçalo.
A Comissão aprovou por unanimidade o cenário 2, correspondente a vazão média de 100 l/s. De acordo com a simulação, ao final da operação, em 31 de janeiro de 2026, o açude chegará com um volume percentual de 48,87%.
Na ocasião, também foram entregues os certificados de posse e capacitação dos novos membros, eleitos em junho de 2024, e as novas blusas da Comissão Gestora.
A reunião contou com a presença de 32 participantes, sendo 7 membros da Comissão Gestora. Esteve presente representando o Comitê das Bacias Hidrográficas da Região Metropolitana de Fortaleza (CBH-RMF), Reudson de Souza, Secretário do colegiado.
Plantio de mudas nas margens do Rio São Gonçalo
Após a reunião, foi realizada uma importante ação ambiental com o plantio de mudas nativas nas margens do Rio São Gonçalo. A atividade contou com a participação dos alunos da Escola Municipal Maria Eugênia de Oliveira e da Comissão Gestora do Açude Itapebussu.
Durante a ação, foram plantadas mudas de espécies nativas como pau-branco, sabiá e pereiro. O plantio visa recuperar a mata ciliar no entorno do rio.
A iniciativa foi coordenada pelo técnico da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Maranguape, Silvio Nunes, que também integra o CBH-RMF.
Em reconhecimento ao seu comprometimento com a causa ambiental, Silvio foi homenageado pelos alunos da escola, em gratidão pelos serviços prestados à preservação do meio ambiente.