A Comissão Gestora do Açude Pesqueiro definiu, nesta terça-feira (22), junto à Cogerh, por meio da Gerência Regional das Bacias Metropolitanas, a operação de alocação das águas do reservatório até janeiro de 2026. O encontro ocorreu na Câmara Municipal de Capistrano

O Analista em Gestão de Recursos Hídricos, André Rufino, apresentou o acumulado da quadra chuvosa de 2025 e a situação hídrica das Bacias Metropolitanas, atualmente com 76% de seu volume total.

André também informou que o Açude Pesqueiro registra 10,54 milhões de m³, equivalente a 100% de sua capacidade.

Açude Pesqueiro. Foto: GR Metropolitanas/Cogerh

Foram apresentados à plenária três cenários de liberação. Em todos, o açude continuaria em uma situação confortável, chegando ao final da operação (janeiro de 2026) com percentual superior a 70% de sua capacidade:

  • Cenário 01 – vazão média de 35 l/s, somente para abastecimento humano através da Cagece e do Sisar;
  • Cenário 02 – vazão média de 45 l/s, sendo 35 l/s para abastecimento humano e 10 l/s para perenização do leito do Rio Pesqueiro;
  • Cenário 03 – vazão média de 50 l/s, sendo 35 l/s para abastecimento humano e 15 l/s para perenização do leito do Rio Pesqueiro.

A Comissão aprovou por unanimidade a vazão média de 50 l/s. De acordo com a simulação, ao final da operação, em 31 de janeiro de 2026, o açude chegará com um volume percentual de 70,3%.

A reunião contou com a presença de 15 participantes, sendo 10 membros da Comissão Gestora do Açude Pesqueiro.

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