Nesta quarta-feira (24), a Comissão Gestora do Açude Batente iniciou os trabalhos de elaboração do Plano de Gestão Proativa de Secas do hidrossistema, na Câmara Municipal de Ocara

O momento foi conduzido pelo professor Lailson Ferreira e Luiz Martins, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), com apoio da equipe técnica da Cogerh.

Lailson Ferreira
Luiz Martins

Durante o encontro, os participantes relataram suas experiências e percepções sobre momentos de escassez hídrica, evidenciando os primeiros sinais do início da seca e os efeitos provocados em suas comunidades.

O diálogo analisou os desafios enfrentados e as soluções práticas e colaborativas para o enfrentamento da seca no futuro.

Na oficina, foi entregue um questionário elaborado a partir dos temas abordados, possibilitando que cada participante registrasse suas contribuições de maneira individual.

As respostas obtidas serão analisadas e integradas ao processo de elaboração colaborativa do plano, que visa aperfeiçoar as estratégias de gestão e enfrentamento das secas, considerando as especificidades de cada região e a realidade vivenciada pelas comunidades afetadas.

A próxima oficina será no dia 21 de outubro.

Sobre o Plano

O Plano de Secas é coordenado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), através do Programa Cientista Chefe, em parceria com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh).

O projeto está institucionalmente vinculado à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), por meio do projeto Desenvolvimento de Ferramentas Tecnológicas de Gestão para o Planejamento dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará: Segurança Hídrica e Planejamento de Secas.

Ele visa desenvolver ações para gestão de recursos hídricos em situação de escassez, aperfeiçoando o planejamento nas regiões. Por meio de estratégias operacionais, o plano conta com três esferas integradas: Alocação de Água, Plano de Segurança Hídrica e Plano de Gestão de Secas.

Juntamente com os Comitês de Bacia e as Comissões Gestoras, o documento estratégico, de curto prazo, visa definir ações capazes de diminuir o impacto das secas hídricas, acordando com os processos estabelecidos na alocação negociada de água já existentes.

De forma proativa, o Plano tem três pilares fundamentais que contemplam diferentes escalas e finalidades: o monitoramento preventivo e o alerta precoce, a avaliação da vulnerabilidade, do impacto e a mitigação, o planejamento e as medidas de respostas.

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