Membros da sociedade civil local, usuários de água e representantes da Cogerh, reuniram-se na manhã desta quinta-feira (09) na sede do banco Palmas, em Fortaleza, para definir a composição do grupo que vai acompanhar a operação da Barragem do Cocó e do seu entorno. Agora, representantes da sociedade e do poder público vão poder trocar informações e monitorar mais de perto a barragem.

Fortalecido por novos fiscais, a barragem conta com olhos de algumas entidades locais, em sintonia com o poder público. A comissão será renovada de quatro em quatro anos e passará a ter reuniões ordinárias durante o ano. Os integrantes são representantes da comunidade local e da sociedade civil, em sua maioria. São eles: Associação de Moradores do Conjunto Palmeiras, Associação de Moradores do São Cristóvão, Paróquia São Francisco de Assis, Associação Beneficente Projeto Curumim, Associação de Mulheres em Movimento, Movimento Círculos Populares, Agente de Cidadania do Conjunto Palmeiras e Pastoral Operária,

O grupo terá, a partir de agora, canal de comunicação direto com Defesa Civil e Cogerh. “A Cogerh passará informes sistemáticos sobre a operação realizada no Cocó aos demais membros da comissão ao passo que as entidades auxiliarão na operação, relatando existência de demandas pontuais e propondo soluções”, comenta Emanuel Oliveira, assessor da diretoria da Cogerh. Na ocasião, o gerente da unidade metropolitana da Cogerh, Cláudio Gesteira, explicou o processo de funcionamento da operação da barragem. A comissão de acompanhamento poderá indicar ainda outros membros e sugerir ações de revitalização para o entorno da barragem.

Membros da Secretaria de Cidades também estiveram no encontro e reforçaram a informação da execução da obra de dragagem prevista para a região. A ordem de serviço para execução da obra foi assinada no último dia 12 de dezembro. O investimento, segundo o órgão, é no valor de R$ 15.506.585,46, com prazo para conclusão para final de 2021.

No próximo dia 30 de janeiro, representantes da prefeitura de Fortaleza e Defesa Civil apresentarão à comissão o chamado “plano A”, um compilado de ações emergenciais previamente planejadas caso ocorra enchentes na área.

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