Nesta terça-feira (5), o andamento da operação do Açude Castro, localizado em Itapiúna, foi pauta de discussão da Comissão Gestora do reservatório, em reunião promovida pela Cogerh, por meio da Gerência Regional das Bacias Metropolitanas.
A vazão média aprovada para o segundo semestre de 2024 até janeiro de 2025 foi de 80 litros por segundo (l/s), sendo 30 l/s para o abastecimento humano da sede de Itapiúna e distritos adjacentes, e 50 l/s destinados à perenização do Rio Castro, podendo a liberação ser interrompida em caso de desperdício de água ou ocorrência de transtornos à população.
Diferente da operação realizada no ano anterior, que condicionou a perenização do rio somente mediante à limpeza do seu leito, o que não ocorreu, a Comissão avaliou, junto aos técnicos da Cogerh, a possibilidade de liberação a fim de melhor aproveitar a água, diminuindo, consequentemente, a perda de volume por evaporação.
Conforme o acompanhamento realizado pela Cogerh, atualmente o açude apresenta um saldo positivo de 2% entre os volumes simulado e o realizado, conforme aponta o gráfico:
Sendo assim, observando o cenário operacional favorável e considerando a necessidade local, a Comissão deliberou, com 14 votos a favor, por manter a liberação para o rio a uma vazão média de 50 l/s até o final da operação, em janeiro de 2025.
Segundo o Coordenador de Operações da Regional, Johny Santos, o açude encontra-se com um acúmulo hídrico razoavelmente confortável, registrando um volume de 29 milhões de m³, equivalente a 46,71% da sua capacidade.
Estima-se que ao final da operação, em 31 de janeiro de 2025, o reservatório registre uma capacidade de 37,10%. Nesse período, será marcada uma nova reunião a fim de avaliar o resultado final da operação.
A reunião ocorreu na Câmara Municipal de Itapiúna e contou com a presença de mais de 30 participantes interessados na gestão das águas do Açude Castro.