Encontro também abordou iniciativas ambientais desenvolvidas na bacia

Na manhã desta quinta (09), o Comitê da Bacia Hidrográfica da Região Metropolitana de Fortaleza elegeu sua nova Diretoria. A eleição ocorreu durante a 31ª Reunião Extraordinária do CBH, realizada na sede da Cogerh, em Fortaleza, constando também na pauta com a apresentação de dois projetos ambientais desenvolvidos na Bacia Metropolitana.

Eleitos por aclamação, os nomes da chapa eleita para compor a 10ª Diretoria do CBH RMF foram:

Presidente – Luís Alexandre Belém de Oliveira / Prefeitura de Beberibe

Vice-presidente – Humberto Bruno Queiroz Sena / Prefeitura de Aquiraz

Secretário-geral – Áquila José Fonseca Araujo Gondim / SAAE Pindoretama

Secretário-adjunto – Francisco José Menezes Batista / Secretaria de Desenvolvimento Agrário

Da esquerda para a direita: Presidente; Vice-presidente; Secretário-geral e Secretário-adjunto.

Em seu discurso de posse, Alexandre Belém, novo Presidente do CBH RMF, expressou seu comprometimento com a gestão:

“Acompanho o CBH RMF ativamente desde 2007, representando o município de Beberibe, então, participar deste momento é uma grande satisfação. Particularmente, já vinha acompanhando as atividades da última direção e agora, como Presidente, eu e os demais membros da Diretoria vamos nos empenhar bastante neste mandato no Comitê “, declarou o Presidente para o colegiado.

Denominada “Unidos em defesa da água”, a chapa eleita cumprirá o mandato 2023-2024.

Projetos Ambientais na Bacia

Seguindo a pauta proposta, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará – Ematerce, a Gerência de Estudos e Projetos da Cogerh, gerida por Zulene Almada, apresentou aos membros do CBH o Plano de Conservação da Microbacia e Saneamento Ecológico do Rio Gereraú.

Antônio Sales, representante da Ematerce, discute sobre eixos de atuação para recuperação da microbacia.

O Plano consiste na manutenção e regularização de pequenos barramentos e na preservação ambiental do rio Gereraú, localizado em Maranguape, com a implantação de um saneamento ecológico sustentável.

Dentre as medidas para a devida perenização do rio e implantação do sistema de saneamento ecológico, o projeto foi dividido em três eixos de atuação: construção de barragens de contenção de sedimentos; instalação de biodigestores  e implantação de barramentos de pequeno porte.

Quanto à importância deste momento, Zulene Almada destaca:

“O projeto do Gereraú, em específico, busca evitar a contaminação do rio – o que envolve bastante as comunidades e a sociedade civil. Como nosso trabalho é destinado para a sociedade e como o Comitê é um ponto de comunicação, de participação e de decisões sociais, este momento foi de muita importância onde todos saem ganhando”, destaca a gestora da Gerência de Estudos e Projetos da Cogerh.

Por seguinte, foi abordado sobre a proposta de uso de fontes alternativas que possam reforçar o atendimento das demandas a fim de reduzir o déficit hídrico na região. Dentre as alternativas encontradas para incorporar ao Sistema Hídrico Metropolitano, está o aproveitamento das águas de drenagem urbana do Maranguapinho –  reservatório de contenção de cheias.

Açude Maranguapinho, em Maranguape, tem capacidade de 9,35 milhões de m³.

Na ocasião, foi demonstrado de que forma é possível realizar o aproveitamento das águas de drenagem urbana da Bacia do Rio Maranguapinho para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP, incorporando as águas do açude Maranguapinho ao Eixão das Águas – Trecho V, para uso industrial.

Encerrado o primeiro encontro do ano, a próxima reunião deve acontecer no dia 09 de março, sob a direção da nova Diretoria do CBH RMF.

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