Comunidade local e região próxima ao Açude Aracoiaba receberam a visita de Grupo de consultoria ambiental para discutir projeto e realizar diagnósticos
Na manhã da última segunda-feira (20), foi realizada uma reunião entre a Cogerh, Sema, Comissão Gestora do Açude Aracoiaba e moradores locais com representantes do Grupo Index – empresa de consultoria ambiental sediada em Curitiba – e da Tag, empresa Transportadora Associada de Gás. O encontro se deu de forma presencial na Galeria Fé e Alegria, no município de Aracoiaba, tendo como objetivo discutir o projeto de reflorestamento na área entorno do açude local.
No encontro, Fernando Cionek, representando a empresa de consultoria, explicou aos presentes a proposta ambiental que prevê o reflorestamento de 250 hectares na Bacia Metropolitana, onde está inserido o Açude Aracoiaba. De maneira geral, a iniciativa de recuperação de mata ciliar é composta por nove etapas: prospecção de áreas; mapeamento via drone ou satélite; diagnóstico ambiental; apresentação da área ao órgão ambiental; elaboração do projeto; contratação da empresa executora; implantação; manutenção aliado ao monitoramento e atividades de educação ambiental. Atualmente, o projeto encontra-se à caminho da quarta etapa.
Além de explicar o projeto e tirar dúvidas da comunidade, juntamente com a Cogerh e Sema, a empresa de consultoria ambiental também realizou breve diagnóstico ecológico da vegetação local com registros fotográficos e drone. Aproveitando a ocasião, as instituições também realizaram visita técnica ao açude Aracoiaba, identificando vegetação degradada nas suas proximidades.
Após o diagnóstico, o próximo passo será a identificação dos proprietários dos imóveis e aplicação de questionário de interesse da realização do projeto. Segundo o Grupo Index, o proprietário que aceitar a recuperação da mata em seu imóvel “não ficará responsável por nenhum custo relativo ao projeto, sendo beneficiado de forma gratuita com a recuperação ambiental das áreas de preservação permanente e reserva legal de sua propriedade”. Ao todo, a previsão para a conclusão do projeto é de oito anos.