Apesar do saldo positivo da operação 2022.2, açude está abaixo do volume morto. 

Durante esta quarta-feira (15), a Comissão Gestora do Açude Pompeu Sobrinho esteve reunida com a Cogerh, na Câmara Municipal de Choró, para discutir a condição hídrica do reservatório – que encontra-se com 1,99% de sua capacidade -, além dos resultados da operação 2022.2.

Definida em agosto de 2022, a operação liberou 10 l/s, sendo 8 l/s para o abastecimento humano da sede de Choró e 2 l/s para usos difusos na bacia. Exibidos em reunião, os dados mostraram que a alocação de 0,15 milhão de m³ foi finalizada com saldo positivo, apesar da condição do reservatório.

Confira o gráfico:

Contando com um volume de 2,80 milhões de m³ no reservatório, Rodrigo Vasconcelos, Gerente Regional das Bacias Metropolitanas, comenta o resultado:

Tivemos um saldo de 600 mil litros a mais do que o simulado. Entretanto, não é um número significativo, tendo em vista o baixo volume do reservatório, que se diferencia pela proximidade de Choró com a Bacia do Banabuiú, que tem tido dificuldades de recarga” aponta o Gerente.

Qualidade de Água

Além dos resultados da operação, a Cogerh abordou com os membros presentes o diagnóstico da qualidade de água do Açude Pompeu Sobrinho. Na ocasião, foi abordado sobre classificação de qualidade, além dos impactos nos peixes e aparecimento de macrófitas.

Mário Barros, técnico da Gerência de Monitoramento Qualitativo e Quantitativo da Cogerh, explica o cenário atual do açude:

“Com o baixo volume, a região sofre com a salinidade da água, que fica concentrada. Assim, a expectativa é de que chova na região para que esses sais sejam diluídos, já que não podemos falar de qualidade sem a quantidade”, explica o técnico.

Finalizadas as discussões, o próximo encontro da Comissão Gestora deve acontecer em julho, para discutir a alocação do reservatório a depender de sua condição.

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