Monitoramento da gestão das águas e criação de unidades de conservação foram temas da 63º Reunião Ordinária do CBH RMF

 Dados da alocação do Açude Aracoiaba e andamentos da cartilha educativa também foram pautas do encontro

A reunião contou com mais de 56 presentes, incluindo alunos da disciplina de Gestão e Manejo de Áreas protegidas, do IFCE campus Fortaleza.

Na manhã desta terça-feira (11), o Comitê de Bacias da Região Metropolitana de Fortaleza abordou, em sua 63º reunião ordinária, os benefícios do monitoramento da gestão das águas sob esclarecimentos do OGA – Observatório da Governança das Águas. Além disso, no encontro virtual, também foram discutidos dados da alocação emergencial do Açude Aracoiaba, assim como a possibilidade da criação de unidades de conservação próximo ao açude Gavião.

Na ocasião, os membros do comitê receberam orientações do Observatório da Governança das Águas – órgão multissetorial de instituições públicas e privadas que tem como objetivo difundir informações das práticas de governança das águas pelos atores do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos hídricos – SINGREH. Além de assistir à apresentação, os participantes também aproveitaram a oportunidade  para tirar dúvidas com o secretário executivo do OGA, Ângelo Lima, a respeito do monitoramento da governança e dos instrumentos de gestão que foram apresentados.

Protocolo do Observatório de Governança das Águas apresentado em reunião. Imagem: Reprodução/OGA

Quanto ao Açude Aracoiaba, a coordenadora do núcleo técnico operacional da gerência metropolitana, Leucácia Freire, informou ao comitê os dados de alocação do reservatório. A liberação final foi acordada em 5 mil l/s, tendo sido surpreendida por um considerável ganho com as últimas chuvas. Com um volume atual 81,74% da capacidade, a coordenadora informou que em junho será realizada uma reunião com a Comissão local do açude.

Outra pauta discutida neste segundo encontro ordinário de 2021, foi a criação de unidades de conservação nos açudes Pacoti, Riachão e Gavião. Além disso, foi apresentada uma proposta de iniciativa privada para uma reposição florestal de cerca de 255 hectares na região do Açude Gavião, para que os membros do comitê analisem posteriormente.


Por fim, também foi apresentada a finalização do conteúdo da cartilha do comitê intitulada “Educação Ambiental para o Saneamento Básico e a Gestão de Recursos Hídricos na Bacia Metropolitana”, restando apenas finalizar a parte gráfica e artística. Desta vez, além dos integrantes do Comitê e da Cogerh, o encontro também contou com a presença dos alunos do curso de Tecnologia em Saneamento Ambiental, do IFCE campus Fortaleza, que tiveram a experiência de acompanhar as deliberações do comitê.

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