O Comitê das Bacias Hidrográficas da Região Metropolitana de Fortaleza reuniu-se nesta terça-feira (29), de forma remota, em sua 33ª Reunião Extraordinária, para discutir a versão final do Diagnóstico do Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica das Bacias Metropolitanas, revisado pela equipe da Cogerh e pela Câmara Técnica formada por membros do Comitê, e submetido à aprovação do colegiado.

Com 70 participantes presentes, sendo 39 representantes das instituições-membros que compõem o CBH-RMF, o Diagnóstico, que consiste na primeira fase do Plano, foi aprovado por unanimidade.

Na ocasião, Mateus Perdigão, da Gerência Participativa da Cogerh, explicou o que é o Plano, entendido como um instrumento de gestão que estabelece ações de curto, médio e longo prazo voltadas aos desafios na área de recursos hídricos, o que inclui discussões acerca das demandas e disponibilidades hídricas, ocorrência de conflitos, aspectos institucionais e ambientais, além do enfrentamento de eventos cíclicos de secas.

Dentre os temas abordados no Diagnóstico estão: Caracterização da Bacia Hidrográfica; Demanda Atual; Oferta Hídrica; Balanço Hídrico; Eventos Extremos de Secas e Cheias; Questões Ambientais; Alocação de Água, Conflitos e Gestão de Seca; Segurança de Infraestruturas Hídricas, dentre outros. Com base nas informações reunidas nessa etapa inicial, o próximo passo (Prognóstico) será elaborado para, então, indicar as atividades na fase final (Plano de Ações).

Dando continuidade, Ticiana Studart, pesquisadora da UFC, membra do Programa Cientista Chefe de Recursos Hídricos e responsável por coordenar os trabalhos do Plano da Região Hidrográfica das Bacias Metropolitanas, apresentou a versão final do Diagnóstico, aprovado por unanimidade pelo colegiado.

Finalizado o momento, Alexandre Belém, Presidente do CBH-RMF, parabenizou aos membros do colegiado pela participação:

“Concluímos esta primeira etapa do Plano com êxito e parabenizo a todos que estão aqui presentes testemunhando esse momento tão importante para o futuro das bacias metropolitanas, afinal, o Plano é uma agenda que define ações e projetos para os próximos 30 anos.”

Ticiana Studart também destacou a intensa discussão com a sociedade em todo o processo de elaboração do documento, desde questionários e entrevistas nos estágios iniciais às discussões em reuniões e audiências públicas.

O próximo passo será a realização do I Workshop de Construção de Cenários – Sementes do Futuro, uma oficina de trabalho a ser realizada no mês de setembro.

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