Reservatório está com volume equivalente a 74% de sua capacidade

Na manhã desta quarta-feira (27), a Gerência Metropolitana da Cogerh promoveu uma reunião de alinhamento institucional acerca de medidas de prevenção de alagamentos advindos das cheias do Açude Cocó, visando proteger as comunidades próximas à barragem, como a região do bairro Jangurussu, em Fortaleza. O encontro aconteceu por meio de videoconferência e contou com a presença dos representantes da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf), Secretaria Municipal da Gestão Regional (Seger), Defesa Civil e das Secretarias Regionais 06 e 09.

No primeiro momento, o grupo abordou a situação do reservatório que foi inaugurado em junho de 2017 próximo à Avenida Val Paraíso, no Conjunto Palmeiras. Os presentes discutiram principalmente sobre a finalidade da barragem – reter água nos períodos chuvosos em Fortaleza e evitar alagamentos – e a forma como tem sido operada a água.

Quanto às ações locais, João Pupo, Secretário Municipal da Gestão Regional, garantiu que em novembro, em parceria com a Defesa Civil e com as Secretarias Regionais, a Seger “começará um trabalho dificílimo de manutenção, limpeza e desobstrução dos recursos hídricos de Fortaleza, principalmente no entorno do Cocó“, com previsão de término para maio de 2023.

Edecarlos Souza, técnico da Cogerh que medeia a comunicação com líderes da comunidade, apontou como fundamental o acompanhamento das instituições em prol da região:

“O território do Rio Cocó até a barragem é uma região muito crítica por existirem pessoas em vulnerabilidade social habitando em área de preservação e, com a chegada das chuvas, sérios problemas podem ser gerados. Por isso, a Cogerh teve a preocupação de iniciar um nivelamento entre os órgãos públicos para o desenvolvimento de um trabalho conjunto, para evitar danos na localidade”, destacou Edecarlos.

Como encaminhamento do encontro, ficou previsto o agendamento de uma reunião das instituições junto à comunidade residente próximo ao Açude Cocó. Na oportunidade, os órgãos deverão apresentar as ações que têm feito pela região, discutir os impactos da chuvas, além de ouvir as demandas da comunidade.

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