Membros do CBH RMF e Gerência Metropolitana da Cogerh participam de discussão sobre Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), na Câmara Municipal de Maranguape 

Instrumento econômico pode servir de avanço para a proteção dos recursos hídricos, das florestas e da biodiversidade.

Além da coordenadora do núcleo de gestão da Gerência Metropolitana da Cogerh, do CBH RMF estiveram os representantes da Secretaria do Desenvolvimento Agrário, Grupo de Interesse Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente do Ceará e a Fundação Terra.

À convite da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Maranguape (Semurb), a Gerência Metropolitana da Cogerh e membros do CBH RMF estiveram presentes, na manhã desta terça-feira (19), na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Maranguape. No encontro, foi discutido com vereadores e instituições a importância da implantação do mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no município pelo âmbito estadual.

A sessão baseou-se no diálogo sobre como o Pagamento por Serviços Ambientais pode viabilizar a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável, trazendo significativos benefícios para toda a sociedade. Além disso, foi explanado de que forma o mecanismo poderia servir de incentivo aos proprietários de sítios da Serra de Maranguape que prestam serviços ambientais benéficos tanto ao município, como às cidades da Região Metropolitana de Fortaleza.

Silvio Nunes Costa, Secretário-adjunto da Semurb e também membro do CBH RMF, aponta como imprescindível a iniciativa posta em pauta:

“Com a crescente pressão sobre os ecossistemas, vários estados, dentre os quais o Ceará, vêm buscando incentivar a melhoria da gestão do patrimônio ambiental. Nesse contexto, é justo que os donos de propriedades recebam compensação. É preciso avançar com procedimentos que estimulem os envolvidos a continuarem com ações de preservação e conservação dos recursos naturais e do  patrimônio ecológico”, justificou Silvio.

Como resultado das discussões, os estudos para o andamento do projeto deverão ser coordenados pela perita ambiental Michele Mourão. Por fim, ficou previsto um novo encontro no mês de junho com a presença de proprietários de sítios da APA da Serra de Maranguape, Aratanha e Maciço de Baturité.

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